O presidente Jair Bolsonaro assinou na tarde desta quinta-feira (06) a Medida Provisória (MP) que destina recursos para a viabilizar a fabricação de vacina contra o novo coronavírus (covid-19) no país.
Conforme informações da Agência Brasil, a vacina contra a covid-19 foi desenvolvida pela Universidade de Oxford (Inglaterra) e está sendo testada no Brasil através de uma parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Ainda nesta quinta-feira, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, rebateu comentários que questionam a confiabilidade da vacina chinesa contra a covid-19, a Coronavac.
Em relação a vacina inglesa, a diretora-médica do grupo farmacêutico Astrazeneca, Maria Augusta Bernardini afirmou que as doses da vacina poderá ficar disponível à população ainda este ano.
“Esperamos ter dados preliminares quanto a eficácia real já disponíveis em torno de outubro, novembro”, disse Bernardini. Segundo ela, apesar de os voluntários serem acompanhados por um ano, existe a possibilidade de distribuir a vacina à população antes desse período.
“Vamos sim analisar, em conjunto com as entidades regulatórias mundiais, se podemos ter uma autorização de registro em caráter de exceção, um registro condicionado, para que a gente possa disponibilizar à população antes de ter uma finalização completa dos estudos”, acrescentou, destacando que os prazos podem mudar de acordo com a evolução dos estudos.
Lotes
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia, comentou na cerimônia de hoje que a vacina de Oxford irá chegar em dois lotes.”Com o avanço da ciência, acreditamos que, em dezembro, talvez, já passemos o ano novo de 2021 com pelo menos 15,2 milhões brasileiros vacinados para covid-19 e possamos juntos construir essa nova história da saúde pública do nosso país”, disse.
(Texto: Jéssica Vitória com informações da Agência Brasil)