Segundo dados do Ministério da Economia, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e de estudos de Rogério Jerônimo Barbosa, da USP (Universidade de São Paulo), e Ian Prates, do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento) 63,1 milhões de brasileiros teriam renda per capta inferior a R$ 348,33, sem o auxílio emergencial.
Ganhar menos de ⅓ do salário mínimo é o critério usado para determinar a pobreza no país. Com o benefício, 23,5 milhões deixaram de entrar nessa situação. O auxílio emergencial também permitiu que 5,5 milhões de pessoas deixassem a linha da pobreza. Atualmente, 34,1 milhões ainda se encontram nessa condição.
Eis as outras conclusões dos especialistas:
Renda: a renda domiciliar per capta em 2019 foi de R$ 1.441. Com o auxílio emergencial, está em R$ 1.191. Sem o benefício, seria de R$ 1.081.
Desigualdade: o coeficiente de Gini mede a assimetria entre as classes sociais. Quanto mais próximo de 1, mais desigual é a sociedade. O índice brasileiro foi de 543 em 2019. Este ano, com o auxílio, está em 492. Se a política não existisse, estaria em 569.
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(Texto: com informações do Poder 360)