Após desistência, nova licitação de reforma da antiga rodoviária sai ainda neste mês

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Foto: Reprodução/CampoGrande.net

Terminal desativado há 12 anos, a antiga Rodoviária Heitor Laburu ganhará em março uma nova licitação para obras de revitalização estrutural, estética e urbanística na região Central de Campo Grande. É que, anteriormente, a empresa que venceu o certame abandonou o contrato.

Por ser parcialmente de propriedade do Poder Público, o projeto de reforma já foi elaborado pela Sugepe (Subsecretaria de Gestão e Planejamento Estratégico) e continua com o mesmo investimento de antes: R$ 15 milhões para reforma completa do prédio, onde deverão ser instalados postos da Sesdes (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social), do comando da GCM (Guarda Civil Metropolitana) além de mais uma unidade da Funsat (Fundação Social do Trabalho).

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Projeto de reforma da antiga Rodoviária promete “radicalizar” a região. Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande

A prefeitura não informou a data de lançamento dessa nova licitação, nem detalhes do projeto. Entretanto, conforme divulgado na primeira versão, lâmpadas de LED seriam instaladas por todo o prédio, que contaria agora com novas instalações elétrica e hidráulica, além de uma nova fachada e áreas para descanso. Ainda, reordenamento viário, paisagismo e acessibilidade, como por elevadores.

Na campanha à reeleição, o prefeito Marquinhos Trad confirmou a intenção de realizar várias reformas e “reutilizações” à diversos pontos da Capital que se encontram abandonados. O principal deles – ou pelo menos mais esperado – é o da antiga Rodoviária, com promessa de modificar radicalmente o espaço e sua atual serventia.

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Situação na antiga Rodoviária é bastante precária, servindo até de “moradia”. Foto: Alessandra Messias/O Estado Online

Quando perdeu a função exclusiva de terminal rodoviário no ano de 2010, o local abrigava até então lojas de todos os tipos, principalmente do segmento cultural. Entretanto, de lá para cá, a edificação se tornou “sombria”, com aspectos de puro abandono – e o comércio foi “obrigado” a migrar de ponto.

Atualmente, pessoas em situação de rua ocupam o endereço, que agora é conhecido como a “cracolândia” campo-grandense.

Veja na reportagem de Alessandra Messias, para O Estado Online:

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