A experiência das urnas deve chegar para quatro secretários e uma subsecretária que compõem o primeiro escalão do governo Azambuja. O sexto e o sétimo nomes já experimentaram o sabor do pleito. Embora o prazo para desincompatibilizar seja até abril, em entrevista exclusiva ao jornal O Estado, Reinaldo Azambuja, afirmou que se for disputar a eleição deixará o governo no fim de janeiro.
Um dos nomes que, depois de ser secretária municipal de Educação de Campo Grande, na administração André Puccinelli, e agora no mesmo cargo em nível estadual, é a titular da pasta Maria Cecília Amendola da Mota. A professora Maria Cecília está até repaginada visualmente com cabelos mais curtos e extremamente escovados em todas as agendas que tem cumprido. Inclusive, a festa de final de ano da sua secretaria criou bastante alvoroço pela presença pesada de tucanos como o governador Reinaldo Azambuja, da primeira-dama Fátima Azambuja, do pré-candidato ao Governo, Eduardo Riedel, além de outros secretários e agentes que atuam na máquina pública em diferentes setores.
Outro potencial candidato a disputar uma vaga, ou de deputado estadual ou federal, é o secretário estadual Jaime Verruck, titular da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar). Com currículo técnico, o economista doutor em Desenvolvimento e Planejamento Territorial, tem como adjunto Ricardo Sena, que foi um dos mentores do plano de governo de Reinaldo Azambuja e pode assumir com tranquilidade o posto de titular.
João César Mattogrosso, secretário estadual da Secretaria de Cidadania e Cultura (Secic), já anunciou que retorna para o cargo de vereador de Campo Grande, o qual se licenciou para assumir a titularidade da secretaria criada há pouco mais de sete meses. Em entrevista recente ao jornal O Estado chegou a dizer que soldado que não sonha ser coronel nem para soldado serve. Além disso, disse estar pronto caso seu partido, o PSDB, o requisite para tentar uma vaga na Assembleia Legislativa.
No caso de Mattogrosso o dançar das cadeiras é um pouco mais complexo, já que além do governador ter que decidir quem assume como titular da Secic, na Câmara Municipal as pedras também se movimentam. É que o tucano Ademir Santana assumiu o posto de João César por ser suplente e com o retorno dele ou terá que deixar o legislativo ou permanecer nele com a ida de algum vereador do PSDB para o governo. Este é o caso do professor João Rocha, que tem nome citado para ocupar cadeira no Parque dos Poderes, inclusive a titularidade da Secic. Há também a possibilidade de o adjunto Eduardo Romero assumir a referida vaga.
Geraldo Resende, secretário estadual de Saúde, já revelou seu desejo de disputar uma vaga na Câmara Federal. Veterano de urna, já foi deputado federal e aposta no trabalho que fez de enfrentamento ao coronavírus como um de seus argumentos com o eleitor.
O quinto secretário estadual já posto como certo de que será candidato em 2022 é Eduardo Riedel, titular da Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), foi anunciado como o pré-candidato ao governo do Estado. Depois disto, foi confiado a ele a presidência do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), que toma decisões de balizamento em relação ao enfrentamento ao coronavírus.
Dentro da Seinfra outro nome cogitado para o pleito do ano que vem é do ex-prefeito de Bataguassu e adjunto Pedro Arlei Caravina. Caso o titular e o adjunto saiam candidatos, o governador Reinaldo Azambuja terá a missão de escolher dois nomes para o posto, que podem já vir de partidos aliados do pleito de 22 ou que esvaziem alguma outra legenda de candidato que vá para o front com Riedel.
A subsecretária de Políticas Públicas para Mulher, Luciana Azambuja também é um potencial nome dos quadros do governo que deve experimentar as urnas pela primeira vez.
(Texto de Bruno Arce)