O governo federal, o Legislativo e a PGR (Procuradoria Geral da República) chegaram a um acordo nesta quinta-feira (5), em reunião no STF (Supremo Tribunal Federal), para destinar R$ 1 bilhão do fundo da Lava Jato para a Amazônia, sendo que R$ 430 milhões vão para ações em conjunto com os Estados da região.
Será destinado também a verba de 1,6 bilhão para a área da educação. A divisão é semelhante à que foi apresentada pelo Legislativo.
Os R$ 2,6 bilhões se referem a uma multa paga pela Petrobras nos Estados Unidos e foram repatriados por ação da Lava Jato. Houve muita controvérsia sobre como usar os recursos. Procuradores da Lava Jato em Curitiba queriam criar um fundo que seria gerido pelo Ministério Público para combater a corrupção. O caso foi parar no STF.
O acordo, agora, terá que ser aprovado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, relator de ação que discute a destinação da verba na Corte.
O uso da verba será fiscalizado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e pela CGU (Controladoria-Geral da União). Caberá às entidades elaborarem para a Petrobras o relatório sobre os recursos recebidos e a aplicação. (João Fernandes com Poder 360)