Com o aumento de 24,9% do diesel nas distribuidoras, o frete encareceu ainda mais. Segundo informações do presidente do Sindicam MS (Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Mato Grosso do Sul), Osni Belinatti, em alguns casos, a alta já foi entre 10% e 20%.
“Já chegou até os 20% de aumento. Do valor total do frete, o caminhoneiro precisa tirar dinheiro para se alimentar, para abastecer. Se sobrar R$ 500, ele já fica feliz. Encareceu porque não tem de onde tirar mais, não tem jeito. O preço do diesel para onde foi, não tem como não aumentar”, explicou.
Segundo a calculadora de frete, da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), se pegar a distância de Campo Grande para Maringá, por exemplo, com 558,3 quilômetros, o montante chega a R$ 3.733,65, com o retorno vazio. Se a volta for abastecida, o preço baixa para R$ 1.995,26.
De acordo com Belinatti, a conta da ANTT já está com o reajuste. Se retirasse os 20%, o frete custaria R$ 3.111,37 e R$ 1.663, respectivamente. O caminhão rodando 987 km, de Campo Grande para São Paulo, também com o retorno vazio, o frete corresponde ao valor de R$ 6.522,87. Se na volta, o veículo estiver abastecido, o preço cai para R$ 3.447,98.
Sem o percentual de 20%, custaria R$ 5.435,72 e R$ 2.873.
Nestes dois casos, o cálculo foi feito em relação a um veículo de 3 eixos, tanto para carga geral, como neogranel. (Texto: Izabela Cavalcanti)
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