Para o partido lançar candidatos nas eleições de 2020, assinaturas devem ser alcançadas até o dia (4) de abril.
O novo partido do presidente Jair Bolsonaro, Aliança Pelo Brasil, tem pouco mais de um mês para coletar o número mínimo de assinaturas para formalização da sigla. Para o partido lançar candidatos nas eleições de 2020, é preciso que ele esteja formalizado até o dia (4) de abril. Entre os requisitos para que isso se concretize está a conclusão de 492 mil assinaturas junto à Justiça Eleitoral.
Em Mato Grosso do Sul
Para o deputado federal representante e responsável pelo partido em Mato Grosso do Sul, Luiz Ovando, a meta está próxima de ser alcançada. “Estamos com boas expectativas para essa missão, atualmente nós temos 1364 assinaturas e precisamos de 1479. Estamos bem próximos de conseguir todas”. Disse o deputado ao jornal O Estado.
Luiz Ovando contou ainda, que sua equipe não está organizando nenhum mutirão ou carreata pela cidade, e nem mesmo no interior, já que o processo tem seguido o percurso de forma tranquila. “Estamos acompanhando os mutirões promovidos pela liderança de cidades do interior, mas nós não temos promovido. Nesta sexta- feira (22), fomos a Maracajú por iniciativa local. Foi excelente. Todos os dias passamos nos cartórios recolhendo assinaturas, por dia, está sendo coletado uma média de 40 a 50 rubricas” conclui.
Em todo Brasil
Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro pediu que seus apoiadores, assinem as fichas de filiação ao Aliança. “Você que ainda não teve oportunidade, nos ajude, vá ao cartório, com seu título de eleitor e sua identidade. Manda pra gente ali o seu apoiamento para a criação do nosso partido, um partido para você chamar de seu, o nosso partido”, disse em uma transmissão ao vivo.
Segundo o portal de notícias Gazeta do Povo, enquanto o Aliança não se oficializa, os bolsonaristas da Câmara dos Deputados permanecem no PSL. Eles poderiam perder seus mandatos se deixassem o partido, por causa da legislação de fidelidade partidária. A punição não se aplica a Flávio Bolsonaro, já que as regras na eleição para o Senado são distintas, e o filho mais velho do presidente está, hoje, sem vínculo oficial a partidos.
(Texto: Karine Alencar)