José Levi, Advogado-Geral da União (AGU), entregou nesta segunda-feira (29) ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seu pedido de exoneração do cargo.
Em apenas um dia, ele é o 3º a perder cargo nas mudanças promovidas pelo Presidente na Esplanada. Em Brasília, para efeitos oficiais, é o ministro quem pede demissão. Um dos motivos que levaram à demissão de Levi foi uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).
Explicando, a AGU se opôs a assinar a ADI, onde o presidente propunha ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra 3 Estados que haviam implementado o toque de recolher. Sem a assinatura do Advogado-Geral da União o ministro do STF, Marco Aurélio, enxergou como estúpida a peça e nem analisou o pedido, já que não poderia ser assinada apenas pelo presidente.
Após a confirmação da saída de Levi, André Mendonça, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, foi visto no Palácio do Planalto em reunião com Bolsonaro. Seu nome tem sido cogitado para ocupação do cargo, até uma eventual indicação de seu nome para o STF.