Acordeonista há 60 anos contribui para a história musical do Estado de MS

Aos 73 anos, Altamiro lança música nas plataformas digitais

Mato Grosso do Sul carrega uma bagagem imensa no meio musical, tendo a participação de muitos músicos para esse feito. Com 80 composições gravadas, o acordeonista Altamiro Martins, de 73 anos, é um exemplo de quem contribuiu para a história do Estado e dedicou seis décadas de sua vida à música, em Rochedinho, cidade do interior.

Seja nas grandes festas de época ou em um simples arrasta-pé em casa, a sanfona estava sempre ao seu lado desde os 13 anos. “Foi no quintal de casa que eu e meus irmãos aprendemos a tocar a sanfona e o violão. Sempre fomos estimulados pelos nossos pais. Naquela época, era comum esse tipo de confraternização nas residências. A gente tocava e o povo saia feliz, cantando e dançando”, relembra.

Nos dias atuais, o músico ainda não se acostumou com os palcos e diz que prefere algo mais intimista, como as rodas de polcas e de chamamés, local onde divide os momentos com a família e os amigos. No decorrer da caminhada no meio musical, Altamiro já teve a oportunidade de tocar ao lado de artistas bastante renomados, como, por exemplo, Luan Santana, Almir Sater, Dino Rocha, além da cantora paraguaia Perla.

Dino na memória

O acordeonista Dino Rocha foi criador de obras memoráveis, se tornando um ícone da música sul-mato-grossense e sendo reconhecido como o “Rei do Chamamé”. Ele nasceu na cidade de Juti – a 310 quilômetros de Campo Grande -, no dia 23 de maio de 1951, e faleceu em fevereiro de 2019. Em sua brilhante carreira, lançou mais de 20 discos, se tornando referência e influenciando acordeonistas do país inteiro.

“Dino foi uma grande influência para mim. Tocamos juntos muitas vezes e construímos uma bela amizade. Foi uma experiência enriquecedora”, comenta Altamiro.

(Confira mais na página C3 da versão digital do jornal O Estado)

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