Com o controle dos focos de calor na região do Paraguai-Mirim, onde situa-se a escola rural do Jatobazinho, ameaçada pelo fogo, o Governo do Estado conclui com êxito mais uma ação de combate aos incêndios florestais registrados no Pantanal de Corumbá. Com coordenação do Corpo de Bombeiros, o Estado tem realizado sistematicamente intervenções de campo para extinguir as queimadas, a maioria causada pela ação do homem.
Com a antecipação da ocorrência de focos, devido a prolongada estiagem, o Governo do Estado, por meio da Semagro (secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), criou uma rede permanente de combate às queimadas e manteve ativa a Sala de Situação, onde as condições climáticas são monitoradas para embasar ações estratégicas e preventivas. A rede tem o apoio de aeronaves de Mato Grosso e Distrito Federal.
Em março, uma força-tarefa foi montada para combater grandes incêndios na região da Serra do Amolar, Pantanal de Corumbá, envolvendo mais de 70 homens, a maioria bombeiros e brigadistas, com o apoio aéreo de dois aviões Air Tractor. A mancha de fogo foi eliminada após uma semana de uma operação que exigiu a superação física dos combatentes, para superar as dificuldades de acesso, e a presença efetiva do Estado no combate aos crimes ambientais.
Moratória das queimadas: MS na frente
“As ações do governo, demonstradas com essa força-tarefa, envolvendo várias instituições, inclusive de outros estados, foram fundamentais para debelarmos esses incêndios e garantirmos a integridade dos nossos recursos naturais e a saúde das pessoas”, afirma o titular da Semagro, Jaime Verruck. “Hoje temos uma estrutura pronta, com o governo investindo na parte operacional mesmo com todas as atenções voltadas à pandemia do coronavírus”, observa.
Verruck destaca, ainda, as medidas preventivas adotadas pelo Estado para o controle das queimadas florestais e urbanas, criando uma legislação específica que hoje o governo federal anuncia para a região da Amazônia: a moratória a queima controlada, que em Mato Grosso do Sul está em vigor no período de 1º de agosto a 31 de outubro. “Se for necessário, vamos decretar estado de emergência com o agravamento da situação, hoje controlada”, disse.
O secretário da Semagro ressalta a importância do papel do produtor rural nestas ações integradas, onde a comunicação imediata da ocorrência de um foco na propriedade ou nos vizinhos é fundamental para o seu controle. “Sabemos que a maioria dos incêndios não ocorre por combustão espontânea, e o governo está atuando fortemente na fiscalização, por meio da Polícia Ambiental, para inibirmos os danos ambientais e econômicos”, pontua.
(Texto:Ana Beatriz Rodrigues com informações do Portal MS)