Viajar com Pets é cada vez mais comum. Porém, com vários requisitos das companhias aéreas e as leis de cada país para entrada de animais, é normal ficar confuso de como levar o seu melhor amigo com você. Existem muitas dúvidas sobre o assunto, já que alguns países não permitem a entrada de animais de estimação sem quarentena. Porém, em outros destinos, se o cão estiver com a carteira de vacinação, chip de identificação (para alguns destinos), atestado de saúde do veterinário e todos os outros documentos requeridos pela companhia aérea, o seu cão está livre para voar com você. E o melhor é que a maioria das companhias aéreas permite cães e gatos de porte pequeno na cabine (até 10kg contando com o kennel/caixa de transporte).
É importante lembrar, que a maioria das companhias aéreas não transporta raças braquicefálicas (de focinho curto) por causa do risco de ter problemas respiratórios durante os voos.
Você deve estar atento também, em conferir as regras gerais para entrada de animais para o país do destino. Para viajar com cães e gatos para a União Europeia, o animal precisa ter microchip eletrônico, e destinos como o Reino Unido, Irlanda, Suécia e Malta, impõem condições sanitárias adicionais. Para saber quais documentos de viagem e certificados sanitários são requeridos para cada país, recomendamos consultar as embaixadas do país de origem e destino.
Documentação
Assim como você, seu pet deve apresentar alguns documentos para viajar. Um deles é o comprovante de vacinação contra raiva. Como trata-se de uma doença grave que compromete não apenas a saúde dos animais, mas a dos humanos também, a vacina é obrigatória para animais com mais de três meses de idade e deve ter sido aplicada há mais de trinta de dias e há menos de um ano.
Outro documento é o certificado de inspeção veterinária, ou atestado de saúde, como também é conhecido. Esta certidão é assinada por um veterinário alegando que o animal foi examinado e está livre de qualquer doença. Para ter validade na hora do embarque, o documento deve ser emitido no máximo dez dias antes da viagem.
Segundo o médico veterinário Dr. Cristian Duarte, a sedação deve ser feita antecipadamente, e sedativos homeopáticos como o Anizem tem proporcionado melhor eficácia nos bichinhos. “A medicação visa proporcionar tranquilidade para o animal, em alguns casos é necessário administrar medicamento para enjoo para os pets que viajam na cabine do avião”, afirma Duarte.
“Para viagens ao Japão, o animal deve ficar em quarentena e estar devidamente vacinado contra a raiva”, conclui o médico.
Por fim, é necessário apresentar o certificado de aclimatação. O objetivo deste atestado é provar que o animal pode ser exposto a temperaturas extremas, sem ter sua saúde prejudicada. Este documento não é obrigatório e exigido apenas por algumas companhias aéreas.
É importante garantir a saúde do seu pet e levá-lo para viagens dentro dos requisitos da lei, que pode ser diferenciada para cada país.
(Texto: Marcelo Rezende)