Após ser confirmado como o novo líder do PSL e ser indicado para assumir a embaixada brasileira, Eduardo Bolsonaro teria que adiar sua ida para Washington, por mais algum tempo, sendo que o Brasil já está sem embaixador nos Estados Unidos desde abril. No entanto, Bolsonaro afirma que prefere que o filho permaneça no Brasil em sua posição de deputado federal pelo PSL para “pacificar seu partido”.
“Obviamente isso o Eduardo vai ter que decidir nos próximos dias, talvez antes de eu voltar ao Brasil, se quer ter seu nome submetido ao Senado para a embaixada ou não”, disse Bolsonaro a jornalistas, durante a visita ao Japão.
“No meu entender, (o melhor) é ele ficar no Brasil, até para pacificar o partido dele, ver o que pode catar de caco, por assim dizer. Porque teve gente ali que foi para o excesso”, acrescentou, fazendo referência à guerra interna do partido, marcada por trocas de insultos entre parlamentares.
Bolsonaro disse ainda, em Tóquio, que no caso de Eduardo desistir da embaixada, poderia indicar para o cargo Nestor Foster, o atual encarregado de negócios em Washington.
(Texto: Karine Alencar com informações do Reuters)