Superlua de morango pode ser apreciada na noite desta terça-feira

Foto: Marcos Maluf
Foto: Marcos Maluf

Ao nascer do Sol desta terça-feira (14), pouco antes das 5 horas, lá estava ela: a Superlua de morango, especialmente brilhante no céu limpo. Para quem não viu o espetáculo nas primeiras horas do dia, ainda dá tempo de apreciar o fenômeno hoje à noite.

Por incrível que pareça, o nome “super-lua de morango” não é em referência ao formato ou cor da fruta, mas se refere como os povos nativos norte-americanos que chamavam a Lua cheia de junho, mês em que o fruto amadurece no Hemisfério Norte.

Segundo Rodolfo Langui, coordenador do Observatório Didático de Astronomia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Bauru, embora Superlua seja um termo popular, o fenômeno agrega dois momentos astronômicos: a Lua na fase cheia e no ponto da sua órbita mais próximo da Terra.

“É um termo popular, que na astronomia chamamos de Lua Cheia de Perigeu. Isso acontece quando a Lua ao girar em volta da Terra, em órbita elíptica, vai ter um momento no mês que vai passar mais próxima da Terra e vai ter momento que ela vai se afastar mais. Como os objetos parecem maiores quando estão mais perto ou menores quando estão mais longe, a Lua também. Mais perto da Terra, parece que ela fica um pouco maior, e quando coincide dela passar pelo perigeu e de ser lua cheia, então temos a Superlua, ou Lua Cheia de Perigeu’’, explica Langhi.

Como observar a superlua de morango

Nesta terça (14), a Lua vai nascer por volta das 17h40 (horário de Brasília), logo após o pôr do Sol, na direção leste (lado oposto ao que o Sol se puser), e será visível durante toda a noite.

Para presenciar melhor as belas variações de tonalidades, o melhor horário é após a primeira hora do surgimento do satélite. Além disso, com os referenciais terrestres, temos a impressão de que ela está ainda maior, rendendo belas fotos. O dia seguinte também é uma ótima oportunidade de observação.

Próximos fenômenos

Para este mês de junho, ainda tem conjunção dos planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno que já é possível ser observada a olho nu. No dia 24, o ápice, com a Lua se juntando ao alinhamento dos cinco planetas.

Além disso, para quem não conseguir acompanhar a lua hoje, a segunda e última superlua de 2022 acontece já no mês que vem, em 13 de julho, chamada de “dos Cervos” em tradições do hemisfério do Norte, pois é a época em que a galhada destes animais se regenera.

Com informações da Agência Brasil

 

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