Uma seca de cinco anos atrás nos Estados Unidos, principal exportador do couro, elevou os preços e forçou designers de calçados e roupas a eliminar o material de seus produtos. Este fator aliado ao athleisure, um estilo engajado de roupas “veganas”, ajuda a entender porque a demanda pelo couro ainda não voltou. No Brasil com a pressão mundial por um posicionamento eficaz do Governo sobre as queimadas na Amazônia levou a suspensão de compras do mesmo. Um dos principais importadores do mundo, dono de 19 marcas internacionais é um deles.
A dona de Timberland, Kipling e Vans, a VF Corporation também não vai comprar couro do Brasil até confirmar que não prejudica o meio ambiente. Em áudio do Ministério da Agricultura, a ministra Treza Cristina, garante que: “Essa suspensão não foi definitiva. Temos que ter muito cuidado. Acho que o setor de couros do Brasil é sustentável, é um setor que tem muito a informar a essas indústrias”. (Rafael Belo)