A Prefeitura divulgou no Diogrande (Diário Oficial) deste terça-feira (4) a fase final de habilitação de duas empresas, que concorrem para reforma do Centro Belas Artes. A obra, que foi parada em 2012, está orçada em R$ 4,5 bilhões e com a previsão de retomada ainda no primeiro semestre de 2020. Além disso, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) também licitou as obras no Córrego Prosa, que já era muito aguardada pela população.
As empresas Meta Construtura e Vale Engenharia e Construções LTDA concorrem no final do processo licitatório, que ainda passa por algumas fases, como a realização da proposta apresentada e valores orçamentários das obras, que juntas chegam R$ 5,6 bilhões. Conforme o secretário da Sisep, Rudi Fiorese, a estimativa é concluir os projetos, principalmente no Belas Artes, que teve a construção retomada no início da gestão do Nelsinho Trad (PSD) e paralisada pouco tempo depois.
“Temos um bom orçamento, tanto para a reforma do Centro Belas Artes, quanto para o Córrego Prosa. Esse recursos vieram parte do Ministério do Turismo, fora um fundo de um financiamento feito com a Caixa Econômica Federal. Vale ressaltar, que estamos otimistas e aguardamos que esse processo licitatório termine até o março, para ainda termos uma previsão de iniciar as obras nesse primeiro semestre”, destaca Rudi.
Além disso, Rudi destaca que no Belas Artes a reforma será completa e abrangerá desde partes hidráulicas até em a infraestrutura, pois o prédio já existe há quase 27 anos e atravessou administrações sem quaisquer adequações, levando a empreiteira vencedora fazer uma análise mais afundo em todo espaço do prédio.
Obras no Córrego Prosa
Na questão do Córrego Prosa, o secretário ressalta que o projeto foi pedido da Planurb (Agência Municipal do Meio Ambiente), que fez uma relação dos pontos que devem ser revitalizados e reformados, dando exemplo como a recuperação de algumas áreas, reforma das margens e fundo do canal. As obras, que terão início no fim da Avenida Fernando Correa da Costa e no começo da Ricardo Brandão irão se estender até o Parque das Águas, no bairro Chácara Cachoeira. “Destinamos cerca de R$ 1,1 bi para essa reforma, foi um pedido da Planurb para que atendêssemos algumas áreas que estavam desassistidas pelo local. O projeto está na mesma fase que do Bela Artes e seguimos o mesmo procedimento”, destaca Rudi Fiorese.
*Confira também na edição de 5 de fevereiro do Jornal O Estado
(Texto: Graziella Almeida/ Publicação no site de Izabela Cavalcanti)