Mais de 1,5 milhão de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia foram soltos em sete bairros da Capital. Além do Aero Rancho, as liberações ocorreram nos bairros Guanandi, Batistão, Centenário, Coophavila II, Tijuca e Lageado. Nestes bairros, os wolbitos, como são chamados os mosquitos foram liberados por agentes de saúde no período da manhã.
Para o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, a iniciativa representa um verdadeiro alívio para Mato Grosso do Sul, que sofre com a doença há muitos anos. “Com os investimentos na ciência e na pesquisa, como o Governo de MS tem feito, poderemos encontrar soluções para combater eventuais epidemias. Mas nós queremos expandir este projeto do Método Wolbachia para outras cidades sul-mato-grossenses como Corumbá, Três Lagoas, Dourados e Ponta Porã”.
Segundo o gestor local de implementação do WMP Brasil/Fiocruz, Gabriel Sylvestre, a segunda fase de liberações começa daqui a 16 semanas. Até lá, será realizado o trabalho de engajamento comunitário. “Cada etapa de liberações dura 16 semanas. A segunda fase, portanto, que englobará 11 novos bairros, terá início em 4 meses, dando continuidade ao trabalho”. Todos os bairros do município de Campo Grande serão contemplados até 2022.
Ações de combate
Estas ações reforçam as iniciativas da SES (Secretaria de Estado de Saúde) no combate à Dengue, Zika e Chikungunya, além da Febre Amarela e integram o calendário da Campanha “Aproveite a Quarentena e Limpe o seu Quintal”. Criado pelo World Mosquito Program (WMP), o Método Wolbachia é financiado pelo Ministério da Saúde e conduzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Dayane Medina