Semed avalia substituição de servidores do grupo de risco

A Semed (Secretaria Municipal de Educação) está fazendo um levantamento para identificar a quantidade de profissionais que precisarão ser substituídos, por serem do grupo de risco, quando as aulas voltarem. Inicialmente, as aulas presenciais da Reme (Rede Municipal de Ensino) estavam suspensas até o dia 7 de setembro. A secretaria, porém, já anunciou que um novo decreto com a prorrogação da data deve ser publicado ainda nesta semana.

Dos 7,5 mil professores da Rede, dos quais três mil são convocados, 1.505 são do grupo de risco, conforme a Semed. Ou seja, são pessoas com mais de 60 anos, com alguma doença, comorbidade, ou, de alguma outra forma, se encaixam no decreto publicado pela prefeitura que previa o afastamento desses servidores. Em um eventual retorno das atividades presenciais, a secretaria prevê que, as escolas precisariam de um reforço na limpeza e adequações em suas estruturas, para manter o distanciamento mínimo exigido conforme os planos de biossegurança.

Em decorrência da suspensão das aulas há quase seis meses, a expectativa é de que os alunos estejam protegidos, e por esta razão, não há um levantamento da Reme em relação a quantidade de estudantes infectados por COVID-19. De acordo com a secretaria, a testagem em massa nas escolas não é uma realidade, haja vista o alto custo da operação e a necessidade de periodicidade dos testes.

Em regime de ensino a distância, os 109 mil alunos da Reme e os 210 mil estudantes da REE (Rede Estadual de Ensino) estão em recesso de uma semana, de 31 de agosto a 7 de setembro, para “repor as energias”. Conforme a SED (Secretaria de Estado de Educação), dos 18 mil professores, cerca de … são considerados do grupo de risco da COVID-19.

(Texto: Mariana Moreira e Patrícia Belarmino)

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