Para ajudar o governo brasileiro a descobrir a origem do material fóssil que está poluindo as praias do Nordeste, o órgão do governo americano especializado em identificar e conter vazamentos de petróleo no mar utilizou seus recursos tecnológicos mais avançados, porém, o resultado acrescenta mais mistério às investigações sobre o que causou as manchas.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) fez uma varredura em uma extensa área do Oceano Atlântico, próxima ao litoral nordestino, com base em imagens dos sistemas satelitais, operados pela Agência Espacial Europeia. Em alguns pontos, a varredura chegou a cobrir uma distância de mais de 700 quilômetros da costa brasileira.
“Infelizmente, a análise não identificou qualquer anomalia de petróleo para ajudar a identificar a fonte do vazamento. A análise foi conduzida de maneira consistente com a metodologia que os Estados Unidos usam para monitorar poluição por petróleo em nossas águas”, informa o relatório, ao qual o blog Diogo Schelp teve acesso.
Por enquanto, uma das hipóteses aceitas é a de que o petróleo vazado, por suas características, “navega” por baixo da superfície da água e só aparece quando encontra um obstáculo, como uma praia ou as pedras do litoral. A outra é a de que a fonte do vazamento está submersa e continua liberando petróleo.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações de UOL/Blog Diogo Schelp)