Saque do FGTS tem atraído estelionatários e demanda atenção

A Caixa Econômica Federal tem registrado diversas transações desde que as pessoas começaram a sacar os recursos do FGTS ( Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Conforme o governo federal essa medida deve injetar R$40 bilhões na economia do país até março do ano que vem. E junto com a entrada de mais dinheiro, aumenta o número, principalmente, de golpes e consequentemente de estelionatários.

De acordo com o delegado da Derf (Delegacia Especializada na Repressão de Roubos e Furtos), Mateus Zampieri, os golpistas tendem a se aproveitarem de pessoas menos cuidadosas e que é muito importante estar atento as ligações, mensagens por aplicativo, redes socais e e-mail. “Os bancos emitem notas e disponibilizam informações em seus sites informando quais os meios de contato com os clientes, caso necessário. Assim, antes de passar ou confirmar qualquer informação ou dado durante uma conversa, certifique-se de que realmente se trata de instituição bancária e, na dúvida, encerre a conversa e procure a agência bancária mais próxima”, explica.

Mas, os estelionatários agem também nas agências bancárias, muitas vezes se passando por funcionário do banco. “Primeiro cuidado é não aceitar ajuda de terceiros, no interior das agências bancárias. Se necessário, procurar os funcionários, devidamente identificados com crachás ou uniformes, para auxiliar em qualquer procedimento”, garante.

E ainda nas agências bancárias, outro crime que pode ocorrer é o roubo. O delegado reforça o cuidado em sair do banco com dinheiro na mão à vista de qualquer pessoa. “Se possível dar prioridade para depósito em conta, transferência, pagamento de contas, evitando andar com quantias mais elevadas, em dinheiro. Essa dica vale para o dia a dia das pessoas. Com os avanços tecnológicos é possível tomar algumas precauções como utilização de cartão de débito, crédito, pagamentos de contas pela internet, por aplicativos de celular, enfim, inúmeras formas para que se utilize cada vez menos papel dinheiro e com isso diminua as chances de ser vítima de um delito patrimonial”. (Rafaela Alves)

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