Prematuridade e falta de pré-natal aumentam mortalidade de bebês

Crédito: Divulgação
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Somente nos primeiros quatro meses de 2021 o sonho de sair da maternidade com o bebê nos braços ou de ver o filho crescer foi interrompido para 297 mães sul-mato-grossenses. Mulheres que não conseguiram concluir a gestação ou perderam seus bebês logo após o nascimento. “Esses casos estão relacionados principalmente à prematuridade e falta de pré-natal. As mães precisam fazer acompanhamento adequado, exames e toda uma triagem durante a gravidez”, explica a gerente técnica da saúde da criança, Carolina Raposo.

De acordo com ela, complicações relacionadas à hipertensão e obesidade também lideram as principais causas. De acordo com dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde), em 2020 foram 448 casos de mortalidade neonatal, quando é registrado óbito de crianças de 0 a 364 dias. Já de morte fetal, quando acontece antes do nascimento, foram 472 anotações em todo o ano passado. Um total de 920 crianças que morreram antes de nascer ou
de completar 1 ano.

Com a chegada da pandemia da COVID-19, no início do ano passado, sinal de alerta foi emitido para grávidas e puérperas, consideradas grupo de risco do novo coronavírus. Entre elas, o índice de mortalidade também preocupa e é acompanhado com atenção por especialistas da saúde. Somente em 2021 o Estado registrou 27 óbitos maternos, 16 deles por covid-19. O número é quase o dobro do contabilizado em 2020, quando a SES anotou 16 mortes dessas mulheres.

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