Em semana estadual alusiva ao assunto, Convergência S/A recebe juíza e procuradora
Na série de debates, aberta na TV O Estado sobre o novo normal, e impactos econômicos, sociais e de vanguarda, previstos para o pós-pandemia, Marcos Silva aborda nessa edição do seu podcast o grave problema das mortes violentas de mulheres. Para discutir a importância da impunidade frente a esse tipo de crime, o mediador do Convergência S/A, recebeu no Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, 1º de junho, a Promotora de Justiça Dra. Helen Neves Dutra da Silva, titular da 66ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, e a Juíza titular da 1ª Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Dra. Helena Alice Machado Coelho.
A escolha das participantes do podcast foi certeira, já que a Dra. Helen Neves Dutra da Silva integra o Grupo de Trabalho do Comitê “Gestor do Cadastro de Violência Doméstica, da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais “como colaboradora do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) . Enquanto a magistrada Dra. Helena Alice Machado Coelho é Coordenadora da Coordenadoria da Mulher de Mato Grosso do Sul.
Inserida no Calendário Oficial do Estado, em 2018, A lei nº 5.202, que instituiu o dia 1º de junho como marco, lembra a morte da jovem Isis Caroline, ocorrida em 1º de junho de 2015 e tida como o primeiro caso de feminicídio registrado no Estado, após a vigência da Lei 13.104/2015. Estima-se que nos últimos 30 anos, em todo o Brasil, pelo menos 100 mil mulheres foram vítima de morte violenta, a maioria sem investigação que tenha botado na cadeia os autores.
Tecnologia social com utilidade pública
O programa ‘Convergência S/A’ teve também outros três importantes episódios. Por se tratar dos impactos causados pela pandemia do coronavírus, a primeira edição fez com que os ouvintes entendessem o agravamento da saúde mental nesse período e, ninguém melhor para explicar a atual situação do que os psicólogos Luciano Coppini e Cléo Medeiros.
A edição de estreia, que ocorreu em maio, teve como objetivo levar conscientização e mostrar solidariedade em um momento que ocasiona angústias, ansiedade e tristeza em muitas pessoas.
Na segunda gravação, o cenário foi diferente, a equipe saiu dos estúdios e foi diretamente para a sede Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Os entrevistados da vez, presidente da ACICG, Renato Paniago; e o CEO da Pro-Fissa, Régis Borges, tiveram um bate-papo sobre questões tecnológicas, capacitação profissional, bem como a preparação competitiva de empresas em meio a covid-19.
Por fim, no terceiro, trata-se dos direitos trabalhistas em meio a crise econômica causada pelo vírus, no qual, muitas pessoas tem dúvidas sobre o que é ilegal ou não. Os convidados foram o vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região, dr. Amaury Rodrigues Pinto Junior; e a advogada trabalhista, dra. Juliana Ferri, que representou a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande.
A nova aposta serve como utilidade pública para a população, conforme descrito pelo próprio idealizador do programa. “O podcast deixa para os ouvintes uma mensagem de esperança. A pessoa que está ouvindo se convence de que existe uma solução para o problema. A definição é utilidade pública”, disse Marcos.
Todos os conteúdos abordados são assuntos da atualidade que de alguma forma envolvem o cotidiano dos brasileiros e que podem ser conferidos de qualquer plataforma digital, sem precisar sair de casa.
(Texto: Izabela Cavalcanti e Danilo Galvão)