Ômicron: o que se sabe até agora sobre a eficácia das vacinas contra a variante

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Foto: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Desde a identificação da Ômicron, na África do Sul, muitas dúvidas surgiram sobre a eficácia das vacinas contra a nova cepa da COVID-19. Apesar de ser uma variante nova, a OMS (Organização Mundial de Saúde) garantiu que os imunizantes disponíveis hoje oferecem proteção contra a Ômicron. Duas empresas também garantiram resultados eficazes: A Sinovac, que produz a Coronavac em parceria com o Instituto Butantan, e a Biontech e Pfizer desde que haja a terceira dose.

A divulgação feita nesta quinta-feira (9) dos resultados de testes com o imunizante da Biontech e Pfizer mostram que duas doses podem não ser o suficiente contra a nova variante, apesar de manter a proteção para casos graves de COVID-19.

Apesar dos resultados que indicam proteção com a terceira dose, as empresas divulgaram que continuam trabalhando para desenvolver uma vacina específica para a Ômicron para ofertar ao mundo até março de 2022.

Ainda nesta semana, em simpósio realizado no Instituto Butantan, o presidente da Sinovac, Weidong Yin, afirmou que a Coronavac é eficaz contra a Ômicron. A farmacêutica tem a mesma mentalidade da Biontech e Pfizer: produzir uma vacina específica para nova cepa.

A Coronavac é amplamente utilizada no Brasil e só tem a autorização de uso emergencial no Brasil, pois o Butantan ainda não pediu o registro definitivo do imunizante para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O que diz a OMS?

A OMS divulgou na última terça-feira que as vacinas continuam sendo eficazes contra a variante Ômicron por proteger as pessoas de casos graves da doença.

Segundo o divulgado pela agência de notícias RTP, o responsável da OMS em resposta de emergência em saúde pública da OMS, Michael Ryan, disse que “não há razão para duvidar”.

“Temos vacinas muito eficazes que se mostram potentes contra todas as variantes até agora, em termos de gravidade da doença e hospitalização, e não há razão para acreditar que não seja o caso” disse Ryan, conforme a RTP.

No Brasil

Até o dia 3 de dezembro, o Brasil tinha seis casos confirmados da Ômicron: dois em São Paulo, dois no Distrito Federal e um no Rio Grande do Sul.

(Com informações da RTP e Agência Brasil)

 

 

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