Projeto das estações de pré-embarque foi alterado e passa por nova avaliação
As obras das estações de pré-embarque, que fazem parte da implantação dos corredores exclusivos para ônibus na Capital, seguem sem previsão de serem retomadas. De acordo com o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine Bruno de Lima, estão sendo feitas atualizações no projeto junto com a Caixa Econômica Federal.
“Estamos falando de questões burocráticas, neste caso, envolvendo atualização de alguns pontos do projeto, então, não dá para dizer quando que as obras serão retomadas, porque pode ser que resolvemos tudo está semana, mas também pode ser que não. O Rudi Fiorese, secretário de Infraestrutura e Serviços Público, está tentando agendar um a reunião ainda nesta semana com a Caixa para tratar desse assunto.”
As estações estão com as obras paralisadas desde o mês de julho do ano passado. Ao todo, 16 estações de pré-embarque foram licitadas com o custo de R$ 831,3 mil. Entretanto, elas vão custar mais caro que o previsto. Ainda não há uma estimativa do valor. Entre as adequações que estão sendo feitas no projeto, está a instalação de guard-rail, proteção que serve para absorver e desacelerar o veículo no momento de um impacto.
Das 16 plataformas, apenas quatro estavam praticamente finalizadas, sendo uma na Rua Guia Lopes e três na Rua Brilhante. No entanto, na Rua Brilhante, serão quatro estações, e uma ainda não saiu do papel por conta de uma ação judicial. “Inclusive, essas estações que já estão prontas serão adequadas conforme as mudanças do projeto. Já sobre a estação que está na Justiça, estamos esperando a decisão do juiz”, disse Janine.
Na Avenida Bandeirantes, serão instaladas sete estações, mas em apenas uma delas a obra parou em estágio mais avançado. As demais, só estão com a fundação pronta, assim como na Rua Bahia que terá quatro estações de pré-embarque. Inclusive, uma ação popular foi impetrada na Justiça estadual por moradores da Rua Bahia e arredores, bem como comerciantes, para tenta paralisar a implantação do corredor de ônibus na via.
Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, o município sabe da ação movida na Justiça para impedir que o corredor seja implantado na Bahia. “Nós sabemos que tem essa ação, mas ainda não recebemos nenhuma notificação da justiça, então assim que pudermos dar continuidade nas obras, após a Agetran e a Caixa acertar os detalhes, vamos seguir com elas, inclusive na Rua Bahia”, afirmou.
Texto: Rafaela Alves