O aumento de novos casos da COVID-19 registrados no início deste ano já atingem 56 das 79 cidades de mato Grosso do Sul, o que representa 70% de todo o Estado, segundo boletim divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde). As autoridades de Saúde alertam a necessidade de manter as medidas de biossegurança, assim como procurar as unidades de saúde para completar o ciclo de imunização.
No primeiro boletim do ano, divulgado em 3 de janeiro, apenas 14 cidades do Estado registraram novos casos da COVID-19. Já a média móvel de mortes na última semana está em 3,1, contra 1,1 do primeiro boletim do ano em janeiro. Segundo a SES, o recorde de óbitos devido a doença continua sendo 10 de abril do ano passado, quando a média estava em 56,7.
Uma das principais preocupações das autoridades é sobre o aumento de internações, que chegou a 204, sendo 60 em leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), assim como o crescimento da taxa de positividade nos testes feitos para COVID, que nos primeiros dias de janeiro estava em 10%, 6,6% e 14,5% e agora chegou a faixa de 50,1%, ou seja, metade dos exames feitos tem dado resultado positivo.
A Saúde do Estado enfatiza que a melhor maneira de se proteger contra o agravamento da doença é com a vacinação. Em Mato Grosso do Sul 91% da população adulta já está com a imunização completa, enquanto que 60% dos idosos já tiveram acesso a dose de reforço.
“O Estado atingiu marca de vacinação de 91,7% de 18 anos acima, completamente imunizados, e isso é importante para que a gente não tenha ocupação de maneira tão agressiva nos leitos hospitalares”, destacou o presidente do Comitê Prosseguir, o secretário Eduardo Riedel.
Já entre os adolescentes de 12 a 17 anos, 87% tomaram a primeira dose e 65% chegaram a imunização completa. Iniciada no último sábado (15), a imunização das crianças de 5 a 11 anos já tiveram mais de 7 mil doses aplicadas segundo o “Vacinômetro”.
Desde o início da imunização, o governador Reinaldo Azambuja incentivou a vacinação, assim como a realização de mutirões nos municípios, com o lema “vacina no braço e não na geladeira”. Mato Grosso do Sul tornou-se destaque nacional pela aplicação das doses e distribuição dos imunizantes em tempo recorde aos municípios. (com assessoria)