O desrespeito ao isolamento social, aumento de casos do novo coronavírus e ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) levaram o município a iniciar o toque de recolher às 20h. O novo decreto trata de regras de funcionamento de alguns estabelecimentos e proibição das apresentações musicais e outras formas de entretenimento.
Mas não vai afetar o funcionamento dos mercados, postos de combustíveis, farmácias e serviços de saúde. Outros serviços que não serão afetados são delivery, coleta de resíduos e ações destinadas ao enfrentamento da COVID-19.
A soma do toque de recolher com os dias de pagamento do funcionalismo público gerou muito movimento nos mercados. Nos atacadistas próximos da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), era possível notar longas filas, com rápida entrada e saída das pessoas.
Para o autônomo Guilherme Cabral, apesar do fluxo maior de pessoas durante esse período, as medidas de contenção também causam essa impressão. “Geralmente, tem muita gente mesmo, mas, as filas podem parecer longas, só que andam rápido”, pontuou. Além do horário, os estabelecimentos devem funcionar com lotação máxima de 40% de sua capacidade.
O decreto ainda cita que há proibição de festas, eventos e reuniões que gerem aglomeração de pessoas, inclusive eventos esportivos. Não se pode compartilhar narguilés e tererés. As apresentações de música ao vivo poderão ocorrer em bares e restaurantes antes do toque de recolher, mas é vedada em tabacarias, conveniências, entre outros lugares.
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(Texto: Dayane Medina com Amanda Amorim/Publicado por João Fernandes)