Após mais de 30 anos de espera, o asfalto no bairro Nova Campo Grande vai sair do papel. Ao todo, serão 20 quilômetros de pavimentação, 16 quilômetros de drenagem e 9 quilômetros de recapeamento. A previsão é que a obra comece neste mês.
De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura, Rudi Fiorese, falta apenas a homologação do prefeito para dar continuidade na licitação.
“O que atrasou o processo foi que houve recurso contra a empresa ganhadora. Então, depois que for homologada, é só fazer o contrato e assinar a ordem de serviço”, afirmou.
A empresa vencedora do certame foi a Construtora Artec S/A. Ela ofereceu um valor menor que o previsto inicialmente de R$ 52,5 milhões. O valor final da obra será de R$ 40,3 milhões.
A intervenção que será feita na região será dividida em duas etapas: A e B. Além do asfalto novo, trechos serão recapeados e duplicados, como é o caso de duas vias que atravessam o bairro, as avenidas 2 e 7.
Na etapa A, serão asfaltadas as vias Avenida 4 – Ramo A e B, Avenida 4 – Leste e Oeste, Avenida 10, Avenida Amaro Castro Lima, Avenida Wilson Paes de Barros, Rua 46, Rua 47, Rua 48, Rua 49, Rua 50, Rua 51, Rua 52, Rua 53, Rua 54, Rua 55, Rua 56, Rua 60, Rua 62 e Rua 76.
Além do recapeamento na Avenida 10 e Rua Antonio Vieira de Mello, Avenida Amaro Castro Lima, Avenida Wilson Paes de Barros, Rua 26, Rua 57, Rua 60, Rua Emília Teodora de Souza, Rua Felipe dos Santos e Rua Teófilo Otoni (Antiga Rua Piraí), com custo total de R$ 19,4 milhões.
A etapa B, orçada em R$ 20,9 milhões, contempla a pavimentação da Pavimentação: Avenida 2 – Via e Estacionamento, Avenida 3, Avenida 7, Avenida Amaro Castro Lima e Rotatória 1. Também serão recapeadas as avenidas 2, 7 e Amaro Castro Lima, além da construção da ponte de 20 metros sobre e o Córrego Imbirussu na Avenida 7, que liga o bairro ao Indubrasil.
Problema antigo
A região é conhecida por apresentar problemas ocasionados pelo afloramento do lençol freático. “Justamente por esse motivo que essa é uma obra cara. Com o lençol freático raso, encarece a drenagem”, explicou secretário municipal de Infraestrutura, Rudi Fiorese.
O empresário Leandro Albuquerque, 37 anos, mora há cinco anos no bairro e desde que comprou a casa localizada na Rua 50, um das contempladas no projeto da prefeitura, espera pelo asfalto. “Quando efetuei a compra da casa, já tinha a especulação sobre o asfalto, mas não sabia que iria esperar tanto”, afirmou.
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(Texto: Rafaela Alves)