MS ocupa 2° lugar no ranking nacional de incêndio

74% a mais de queimadas no Estado, no comparativo com 2019

Há mais de dez dias sem chuva e sem previsão para os próximos 15 dias, Mato Grosso do Sul acende sinal de alerta para o risco de queimadas urbanas. O Estado ocupa o 2º lugar no ranking com maior incidência de focos de incêndio, conforme relatório diário do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o levantamento de dados, MS já registrou 2.359 focos de queimadas desde janeiro até junho, o que significa 74% a mais do mesmo período do ano passado, quando foi registrado 1.352.

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck tem se mostrado vigilante com a situação. “Tem nos preocupado muito a questão das queimadas, os grandes focos, principalmente no nosso bioma Pantanal”, afirmou.

Somente ontem (15), o estado sul-mato-grossense contabilizou 35 focos de incêndio detectados por satélites, contra cinco no domingo (14), uma diferença de 600%, segundo o relatório.

A previsão do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec) é de que ocorra chuva somente entre os dias 24 e 27 de junho em municípios que fazem fronteira com o Paraguai.

O inverno seco também forma o cenário ideal para aumentar não apenas os riscos de problemas respiratórios nas pessoas, mas também a incidência de queimadas ou incêndios.

Corumbá está em primeiro lugar entre municípios com mais queimadas

Entre dez municípios brasileiros com mais incêndios entre janeiro e 15 de junho, Corumbá se mantém na primeira posição, com 1.538 focos, uma diferença de 112% ao ano anterior, que registrou 724. Outras seis cidades de Mato Grosso e três de Roraima fazem parte do ranking.

Em setembro do ano passado, o governador Reinaldo Azambuja decretou situação de emergência no Estado em razão da alta incidência de focos de queimadas, com impactos ambientais, de saúde e econômicos.

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(Texto: Izabela Cavalcanti)

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