Mosquitos Aedes aegypti infectados pela bactéria Wolbachia podem reduzir em 77% os casos de dengue, segundo uma conclusão apresentada nesta quarta-feira (9), pelo WMP (World Mosquito Program) de uma pesquisa feita por um estudo que tem projetos-piloto no Brasil, Colômbia e México.
De acordo com o levantamento, os mosquitos contaminados tem a capacidade de espalhar a dengue reduzida. O teste foi realizado na cidade de Yogyakarta, na Indonésia, e o número de hospitalizações devido à doença diminuiu em 86%.
O teste envolveu mais de 8.000 pessoas, cerca de metade morava em áreas onde os mosquitos Aedes aegypti modificados viviam e se reproduziam.
A dengue foi diagnosticada em 2,3% das pessoas que vivem nessas áreas e em 9,4% das que moram em áreas com mosquitos não modificados.
A Wolbachia é um microrganismo intracelular e não pode ser transmitida para humanos ou animais.