Campo Grande recebeu recentemente um novo carregamento de alguns dos medicamentos que fazem parte do “kit COVID” e são usados para tratamento e prevenção contra o vírus. Apesar de abastecidos na rede pública, a procura por eles, depende de avaliação e prescrição médica, mas as farmácias registram procura diária.
Atualmente, de acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), existem em estoque de cerca de 5 mil comprimidos de ivermectina, 1.205 mil de hidroxicloroquina, mais de 8 mil de cloroquina, 368.400 comprimidos de sulfato de zinco e 20 mil doses de vitamina D. “A azitromicina foi o único medicamento que não foi entregue nenhuma dose para a Sesau”, afirmou a pasta. Os medicamentos serão entregues às unidades de saúde nos próximos dias.
O secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, explicou que não existe um kit COVID para cada paciente e que os medicamentos são disponibilizados na rede pública para serem usados de acordo com prescrição médica. “O médico avalia e, para cada paciente, ele destina uma receita de acordo com a necessidade. Então, não tem um kit específico que é distribuído. Nós os disponibilizamos na rede para que o paciente não precise comprar. E a sua procura varia, pode ser alta ou baixa, depende se o médico vai receitar ou não”, explicou sobre a procura na rede pública.
A falta de alguns medicamentos na Capital, segundo o secretário, não se deve à alta procura dos pacientes, mas sim à dificuldade encontrada pelo município na hora de fazer a compra. “Alguns medicamentos podem sofrer indisponibilidade em algum espaço do tempo, mas a cloroquina recebemos, recentemente, duas entregas com grande quantidade do Ministério da Saúde e o governo do Estado ainda nos forneceu mais comprimidos”, assegurou Mauro Filho.
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(Texto: Dayane Medina/Publicado por João Fernandes)