Entre esta terça (23) e quarta-feira (24), o tempo segue firme em todas as regiões de Mato Grosso do Sul, com sol predominante e poucas nuvens no céu. A estabilidade climática é causada por um sistema de alta pressão atmosférica que inibe a formação de nuvens e chuvas, mantendo o clima seco e ensolarado em todo o Estado.
Esse cenário, porém, traz um alerta importante: os níveis de umidade relativa do ar devem cair significativamente, principalmente durante as tardes. Os índices devem variar entre 15% e 30%, valores considerados críticos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda atenção redobrada à saúde.
Com a baixa umidade, as autoridades orientam a população a se hidratar com frequência, evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h, período mais quente do dia e, sempre que possível, utilizar umidificadores ou toalhas molhadas para manter o ar dos ambientes mais úmido.
Outro risco associado ao clima seco é o aumento de focos de incêndios florestais. A combinação de calor, vegetação ressecada e ar seco cria condições propícias para queimadas, muitas vezes causadas por descuidos como jogar bitucas de cigarro em áreas de vegetação ou fazer fogueiras em locais impróprios. A recomendação é que a população evite qualquer atividade que possa provocar faíscas ou chamas.
As temperaturas devem variar de acordo com a região do Estado. Em Campo Grande, a mínima prevista é de 17 °C a 19 °C, com máximas entre 28 °C e 30 °C. No sul, cone-sul e região da Grande Dourados, os termômetros devem marcar mínimas entre 10 °C e 16 °C, e máximas de 27 °C a 30 °C.
Já nas regiões sudoeste e pantaneira, os dias começam com temperaturas entre 13 °C e 22 °C, podendo chegar aos 33 °C durante a tarde. No bolsão, leste e norte do Estado, as mínimas oscilam entre 12 °C e 17 °C, com máximas que devem variar de 28 °C a 32 °C.
Os ventos sopram do quadrante leste, com velocidade entre 30 km/h e 50 km/h. Há possibilidade de rajadas pontuais ainda mais fortes, o que pode intensificar a sensação de tempo seco.
As autoridades estaduais e municipais reforçam os alertas e recomendam atenção especial a crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios, que são mais vulneráveis às condições climáticas extremas.
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