Identificar e recolher o mais rapidamente possível as manchas de óleo que já se espalharam por 132 pontos da costa brasileira nos nove estados do Nordeste são ações consideradas prioritárias por todos os órgãos federais, estaduais e municipais.
A informação foi dada hoje (17) pelo presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Eduardo Bim, em audiência pública na Comissão de Meio Ambiente do Senado. Ele ressaltou que a medida tem como meta fazer com que o óleo não retorne ao oceano.
Diante da cobrança de senadores por uma ação mais efetiva do governo federal para reverter os danos ambientais causados pelo óleo e por respostas sobre as causas do acidente, Eduardo Bim disse que o desastre é inédito no mundo e que conter os resíduos ainda é um desafio.
O presidente do Ibama afirmou que, até agora, a única certeza nas investigações é que o DNA do óleo bruto é venezuelano. Apesar disso, segundo ele, não é possível afirmar como nem por quem o óleo foi derramado.
Segundo Alexandre Rabello de Faria, chefe do Estado-Maior do Comando de Operações Navais, 1,5 mil militares estão trabalhando nessa operação, além de sete navios que navegam na costa brasileira procurando manchas. Há ainda um helicóptero com um sonar, mas não foram encontradas manchas na superfície do mar. O militar explicou que não é o caso de usar submarinos porque a mancha é silenciosa e não pode ser detectada por sensores acústicos.
(Texto: Agência Brasil)