São 11 casos registrados no país
Foi confirmado pelo Ministério da Saúde, na noite de ontem (21) mais dois novos casos de varíola dos macacos no Brasil, totalizando 11 registros da doença. De acordo com o Ministério, os dois novos casos foram confirmados em moradores da cidade de São Paulo e as detecções pelo vírus monkeypox foram feitas pelo Laboratório Adolf Lutz, por meio do método de isolamento viral.
Os dois pacientes identificados com o vírus são homens entre 36 e 38 anos, do Estado de São Paulo e que tem histórico de viagem para a Europa. Eles teriam um estado clínico estável e não tem complicações, sendo monitorados pelas Secretária do Município e do Estado.
Todas as medidas de contenção e controle do vírus foram implantadas imediatamente após a suspeita de monkeypox, com isolamento dos pacientes e rastreamento dos contatos, segundo o Ministério da Saúde.
Até o momento o país registra 11 casos confirmados, sendo sete em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro; dez casos suspeitos permanecem em investigações. Dois dos casos confirmados já receberam alta e outros seguem em isolamento, com monitoramento.
Entenda a doença
A monkeypox, conhecida como varíola dos macacos tem duas versões, África Ocidental e África Central. A primeira contém uma taxa de mortalidade entre 1% e 10%; a segunda versão é classificada como a mais perigosa, com 20% de chance de óbito do paciente portador do vírus.
O vírus pode ser transmitido pelo contato com alguém infectado. O vírus entra no corpo por meio do sistema respiratório, olhos, nariz, boca ou lesões na pele. Apesar disso, a doença não se espalha facilmente.
Para prevenir o contágio, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomenda o uso de máscaras, distanciamento social e a higienização das mãos, medidas que também auxiliam na proteção contra a Covid-19.
Sintomas
Febre, dor de cabeça e erupções cutâneas podem ser alguns dos sintomas da varíola dos macacos. Eles se manifestam entre 5 e 21 dias a partir do contágio. As erupções começam no rosto e podem se espalhar pelo rosto e corpo, com possibilidade de deixar cicatrizes nos pacientes. A coceira persistente e dolorida é outro sintoma e passa por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, até formar uma crosta.