Organização explica que nova alteração ocorre em virtude da pandemia
Por causa da pandemia do novo coronavírus, foi prorrogado, mais uma vez, o prazo para escolas públicas e privadas inscreverem seus alunos dos ensinos fundamental e médio na 23ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). As instituições de ensino têm, agora, até o final de junho – o prazo anteriormente prorrogado venceu ontem, dia 31.
Segundo a organização, o objetivo de mais uma alteração no calendário da olimpíada é fazer com que o maior número de escolas possa participar. Com o isolamento social imposto pela pandemia, muitas instituições suspenderam as aulas, o que dificulta o processo em seu trâmite normal.
Em 2019, participaram da competição 884.979 estudantes oriundos de 9.965 escolas de todos os estados e do Distrito Federal, além de duas do Japão. Um número recorde em todas as edições anteriores.
Segundo o coordenador nacional do evento e astrônomo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), João Batista Garcia Canalle, “este ano, já tem um pouquinho mais de 20 mil escolas inscritas. Com o tempo de inscrições sendo prorrogado, isso facilitou um acréscimo maior de escolas que acabam sendo informadas”.
A Olimpíada
Dividida em quatro níveis – os três primeiros para os estudantes do ensino fundamental e o quarto para o médio – a olimpíada é realizada em fase única. Em seus mais de 20 anos de história, já contou com a participação de 10 milhões de estudantes e, anualmente, distribui cerca de 50 mil medalhas.
Dos melhores rankings da OBA saem os representantes do Brasil nas olimpíadas Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) e Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica de 2021 (OLAA).
Ainda não foi definida uma data para a realização da olimpíada. Segundo o professor Canalle, é prematuro definir uma data diante da pandemia, que também deixa incerto o retorno das aulas nas escolas.
* Com informações da Agência Brasil
(Texto: Agência Educa Mais Brasil)