Nos últimos anos, Mato Grosso do Sul apresentou queda nos índices de mortalidade infantil e materna. Enquanto em 2018 ocorreram 28 óbitos, no ano passado as mortes maternas caíram para 21 casos. Já a mortalidade infantil, em 2010 a taxa era de 15,44%, caindo para 10,57 em 2017, segundo dados do Ministério da Saúde.
A melhoria nesses índices, de acordo com gerente de Saúde da Mulher Hilda Guimarães, integrante do Comitê Estadual de Prevenção de Mortalidade Materna e Infantil, é resultado das ações da Secretaria Estadual de Saúde e do Comitê. Entre outras iniciativas, em 2019 foi implantado um projeto de oficinas práticas nas macrorregiões com maior registro de mortes maternas ou neonatais estudadas pelo Comitê.
Nessas oficinas são abordados temas referentes como: emergência hipertensiva, hemorragia pós-parto, sepse e assistência ao recém-nascido em sala de parto. “A Secretaria de Estado de Saúde tem promovido também a disseminação da implantação de inserção de DIU pós-parto e pós-aborto imediato, uma vez que 50% dos óbitos maternos acontecem em mulheres que não tinham desejo de engravidar, tornando nosso Estado campeão nesses procedimentos em âmbito nacional”, explica Hilda Guimarães.
Três Lagoas
Este ano, por meio de uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, a primeira iniciativa do Comitê Estadual de Prevenção de Mortalidade Materna e Infantil abrange a macrorregião de Três Lagoas, com a realização do Seminário “Emergências Obstétricas/Pediatria”, com início nesta sexta-feira (6) e término no sábado (7). O evento ocorre no Campus II da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), com apoio da SOGOMAT-SUL.
(Texto: João Fernandes com assessoria)