Equipamento de R$ 600 mil estraga e cerca de 40 tomografias deixam de ser feitas, por dia, no Hospital do Câncer

Foto: Divulgação/Procon-MS
Foto: Divulgação/Procon-MS

O Hospital de Câncer de Campo Grande, Alfredo Abrão – Fundação Carmem Prudente, informou hoje (31), que o tomógrafo responsável por realizar 40 tomografias por dia, média de 900 exames por mês, queimou. A reposição da referida peça danificada custa mais de R$ 600 mil e o hospital aguarda importação dos Estados Unidos.

Sendo um hospital filantrópico, que atende ao SUS (Sistema Único de Saúde), a Diretoria Executiva do hospital tem buscado realizar os referidos exames com parceiros, como o Hospital Regional, Santa Casa e Hospital Universitário. Portanto, a medida não é suficiente, visto que somente no Hospital do Câncer conseguia suprir o número de exames realizados com o tomógrafo.

Desta forma, o Serviço de Imagens de Tomografia em prol dos pacientes oncológicos assistidos no hospital não está paralisado. Porém, os médicos enfrentam dificuldades de manter a produção média de 120 atendimentos/dia na Radioterapia e consequentemente as 300 cirurgias pormês.

Número de atendimentos

Após a pandemia foi registrado um aumento em torno de 65% dos atendimentos no Hospital do Câncer em 2021, impactando em todos os setores do hospital, gerando o uso excessivo do tomógrafo que já operava acima da capacidade, com necessidade de atualização.

Com isso, intensificou-se a demanda reprimida e a consequente espera por exames de imagens, dentre eles o de tomografia, pelo que já contamos com apoio das Secretarias de Saúde Municipal e Estadual para nos auxiliar neste momento de grande dificuldade, bem como participando de reunião na Defensoria Pública Estadual.

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