Em 2021, Capital registrou quase 2 mil mortes por doenças cardíacas; especialista alerta prevenção

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Foto: Chico Ribeiro

As doenças cardiovasculares ainda constituem uma das principais causas de morte no mundo, mais pessoas morrem anualmente por essas enfermidades do que por qualquer outra causa. Dados da Vigilância em Saúde e Cevital mostram que desde 2018, os números são altoas na Capital, mas ano passado houve um recorde com 3.458 internações de pessoas com problemas cardíacos e 1.899 mortes. Os dados preocupam os profissionais da saúde que acreditam em dados piores no futuro.

Mostrando dados desde 2018, a Vigilância em Saúde e Cevital apontou que no ano foram 4.235 internações por estas causas e 1.635 mortes por doenças do aparelho circulatório. Em 2019, o número de vítimas foi exatamente o mesmo, contudo as internações subiram para 4.521.

Já em 2020 foram registradas 4.544 internações ocasionadas por doenças do aparelho circulatório e 1.743 mortes.

O ano de 2021 então foi o de maior registro, foram 3.458 internações de pessoas com problemas cardíacos e registradas 1.899 mortes, sendo menor apenas que doenças infecciosas e parasitárias como a COVID que registrou 2.993 mortes.

A equipe destacou que as causas mais comuns de mortes em pacientes com doenças do aparelho circulatório, são por infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular encefálico.

De acordo com cardiologista da Unimed, Dr. Délcio Gonçalves Junior, as doenças cardiovasculares ainda constituem uma das principais causas de morte e diminuição da qualidade de vida das pessoas na atualidade. Segundo ele, apesar dessas doenças serem mais comuns em pacientes com maior idade acima dos 60 anos, tem se observado um incremento na incidência em pacientes com idades mais jovens, a partir dos 40 anos.

“As principais condições que levam o aparecimento das doenças cardiovasculares são outras patologias como hipertensão arterial, aumento do nível sanguíneo de colesterol, tabagismo, excesso de peso e estresse acentuado”.

Délcio destacou que o pós pandemia e o abandono do acompanhamento de doenças cardíacas em pacientes já tratantes só piora as condições clínicas . “Agora temos que enfrentar outra onda de aumento de doenças cardiacas, por falta de acompanhamento ideal pós pandemia, se antes a as doenças já ocupavam um cenário de alta prevalência, elas devem aumentar no decorrer dos próximos anos devido a esse fator de abandono” comentou.

Para ele, o melhor meio de prevenir as doenças do aparelho circulatório é mantendo uma boa alimentação e praticando exercícios diários. “A melhor forma de prevenir é manter uma vida saudável, com atividade física regular, uma boa alimentação, evitando frituras, previlegiando os legumes e vegetais, evitando açucar em demasia, não fumar, não consumir álcool em axcesso. Redobrando os cuidados nos casos de pessoas que possuem diabete e hipertensão”, destacou.

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