A diretora de marketing da cervejaria Backer, Paula Lebbos, pediu hoje (14) a população que não consuma qualquer lote da cerveja Belorizontina. O alerta vale também para a marca Capixaba, nome dado à Belorizontina no Espírito Santo.
“O que quero agora é que não bebam a Belorizontina, qualquer que sejam os lotes, por favor. Quero que meu cliente seja protegido. Não beba Belorizontina. Não sei o que está acontecendo”, disse Lebbos, em entrevista coletiva à imprensa na manhã de hoje.
Duas substâncias tóxicas foram encontradas em lotes da cerveja e são as principais suspeitas para explicar os sintomas da síndrome nefroneural, que afetou ao menos 17 pessoas. Uma pessoa morreu e uma segunda morte suspeita é investigada.
A Backer sempre negou que use o dietilenoglicol, uma das substâncias encontradas em sua produção. Hoje, Lebbos manteve essa afirmação, mas confirmou que o monoetilenoglicol é utilizado. “Nós sabemos que todas as Belorizontinas são feitas no tanque que está sendo investigado. Sabendo ou não se estão contaminadas, gostaria de pedir um favor, ninguém beber essa cerveja”, disse.
(Texto: Julisandy Ferreira com informações da Uol)