Junto com o fim de ano, vêm as idealizações para o que está porvir e, uma nova qualificação, uma mudança ou obtenção de um cargo em uma empresa tem – cada vez mais – entrado na lista de desejos do brasileiro. Uma mudança de comportamento e “mindset” pode ser o primeiro passo para quem busca em 2020 respirar novos ares.
Com mais de 30 anos na área de Recursos Humanos, a psicóloga organizacional, consultora-sênior e área comercial da Véli – de Brasília – (uma empresa que trabalha com serviços especializados na área de RH), Rose Mary Guidi revela que: “quando eu vejo o brilho no olhar de uma pessoa que consegue o emprego que estava querendo, isso para mim não tem preço”.
Sobre o que move sua carreira, Rose destaca: “realizar sonhos. É o que eu falo, que quando um profissional consegue um emprego, eu vejo ele curado. Vejo com alegria, fazendo planos, é muito gostoso. Eu sou apaixonada pelo o quê faço. É um mundo muito gostoso, porquê você trabalha dando alegria para as pessoas”.
Com a visão de que, nos dias atuais a maior doença é o desemprego, devido à frustração que o processo de busca por vagas gera, que refletem na autoestima, Rose aponta ainda que: “todo mundo tem um ouro. O que eu posso dizer com esse meu “know-how”, que nem todo mundo percebe o ouro que tem. Porquê a pessoa fica com a autoestima baixa. Já peguei gente com dois, três anos de desemprego e a pessoa fica um caco. É importante resgatar essa autoestima, o cuidado que ela tem com ela”.
Rose Mary Guidi
“Meu ramo é psicologia organizacional, e trabalho com recrutamento; seleção; coaching; recolocação de executivos; palestras; treinamentos; coaching de inserção e todo o “mundo” que uma organização precisa na área de RH”.
“O fim do ano dá um ‘boom’ em trabalhos temporários. Às vezes o profissional entra pensando só nesse momento. Nós da Véli, quando fazemos qualquer processo de seleção orientamos para que ele se dedique não pensando no vínculo empregatício, mas pensando no trabalho dele para a empresa”, chama atenção.
Sobre o profissional se ofertar para várias vagas em busca de emprego, a psicóloga aponta que essa alternativa é: “furada. Às vezes ouço: ‘Rose, mandei 100 currículos esse mês. Não pode. É como a forma diferenciada da Véli, que respeita o candidato e dá um feedback muito claro ao candidato. Eu vou entender você, suas competências e habilidades e, com ferramentas para medir isso – além do meu “know-how” e experiência à serviço”.
“Há a questão do investimento em novas ferramentas. O profissional não precisa fazer um monte de faculdades, mas tem que estar investindo, na tecnologia, em uma segunda língua”, faz questão de destacar.
Quanto ao posicionamento, Rose pontua os passos pessoais, onde: “a primeira coisa é o resgate da alegria de viver, quando você vai para uma oportunidade de emprego com essa alegria, isso já melhora muito. O 2° ponto é querer muito a vaga. O 3° é identificar se a vaga é realmente teu número, volto a falar que não pode ir atirando para todo lado”.
(Texto: Leo Ribeiro)