Em sua primeira coletiva de imprensa, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul divulgou dados dos atendimentos prestados a população em 2019, que somam, até o momento, cerca de 354.139 mil. Somente neste ano, os núcleos do consumidor, direitos da mulher, saúde e dos povos indígenas e igualdade étnica e racial foram os setores que mais prestaram atendimento, tendo um percentual especial nas reclamações dos clientes sobre o aumento na conta de energia.
Comandada pelo defensor público-geral, Fábio Rogério Rombi, os dados trouxeram comparativos desde 2014, mostrando o percentual de atendimento por quantidade de pessoas. Comparado aos números do ano passado, a Defensoria Pública teve um aumento de cerca 8,54% na prestação de serviço a população. “A economia é um dos fatores que comprovam o aumento desses atendimentos, isso gira para todas as áreas de atuação. A população busca pelos defensores públicos, por conta da situação financeira, tem muitas pessoas desempregadas e quando necessitam de um amparo da lei, buscam pela Defensoria”, explica Rombi.
Durante a coletiva, foram apresentados os seis núcleos de atuação por todo o Estado, além dos números de atendimentos prestados por setor, que teve um aumento significado nas áreas do consumidor, com 23.073 só em Campo Grande. Na saúde, os dados chegam a 10.000 na Capital, seguido pela Defesa dos Direitos da Mulher com 5.703 e da Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Energia Elétrica
Conforme Fábio Rogério, a explicação no aumento de atendimentos ao consumidor é bastante assistida, visto que clientes procuram pela Defensoria após passarem pelo Procon-MS e não ter um ponto de conciliação feito. Em Campo Grande, os fatores mais ‘denunciados’ são sobre juros bancário e o que vem dando dor de cabeça em muitas pessoas, que é o aumento da energia elétrica. “Esses aumentos estão sendo justificados por supostas fraudes, sabemos que têm muitas pessoas que fazem isso, mas existem clientes que não estão de forma irregular e, mesmo assim, existe uma aplicação de valor na conta”, detalha.
(Texto: Graziella Almeida)