Crianças prematuras e com comorbidades podem receber medicação contra vírus sincicial

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Foto: Divulgação

Crianças que nasceram com 28 semanas de gestação ou menos, que tenham até dois anos de idade e apresentam comorbidades como cardiopatias ou doenças pulmonares poderão iniciar a partir da próxima semana, o protocolo de proteção contra o vírus sincicial, responsável pela maior parte das internações por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) neste público.

O Palivizumabe é um medicamento de alto custo oferecido pelo SUS (Sistema Único de Saúde) que é composto por anticorpos que protege as crianças do vírus, comum entre os meses de março de julho. As crianças que cumprem os requisitos para receber a medicação devem tomar até cinco doses no ano. 

Segundo a superintendente de vigilância em saúde, Veruska Lahdo, a aplicação dos anticorpos começa um mês antes da sazonalidade do vírus sincicial, mas é disponibilizado apenas em casos específicos.

A política adotada pelo Ministério da saúde classifica como público alvo do medicamento as crianças nascidas prematuras até a 28ª semana de gestação e que tenham um ano de idade ou menos e aquelas que tenham até dois anos de idade com cardiopatias congênita de repercussão hemodinâmica ou doença pulmonar crônica resultante da prematuridade. “Normalmente essas crianças já são acompanhadas pelo pediatra e apresentam a indicação médica para realização da aplicação”, completa a superintendente. 

Para que o medicamento seja ministrado, é necessário um agendamento prévio, que poderá ser feito através do telefone 2020-1590 ou pelo e-mail [email protected]. Através do contato os pais serão orientados sobre a documentação necessária para o agendamento da aplicação. 

Vírus Sincicial 

O Vírus Sincicial (VSR) é responsável por manifestações agudas no trato respiratório principalmente em crianças com menos de dois anos de idade, sendo o principal causador de internações por SRAG nesta faixa etária. Segundo estudos, cerca de 80% das crianças desta idade já foram infectadas pelo vírus. Estima-se de 64% dos casos de bronquiolite registrados no país sejam advindos deste vírus.  

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