Sem estimar a quantidade de correspondências em atraso, a assessoria dos Correios afirmou por meio de nota que, para reduzir os efeitos das paralisações parciais dos empregados, haverá mutirões de entrega, inclusive em finais de semana e feriados. Conforme o Sindect/MS (Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de MS), todos os trabalhadores em greve no Estado retornaram às atividades ontem (22).
A greve dos servidores públicos durou 34 dias, e em Mato Grosso do Sul, cerca de 70% dos funcionários de 34% municípios ficaram parados. O fim foi determinado pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho) na segunda-feira (21).
A decisão definiu um reajuste de 2,6%, além de, corte nos benefícios da categoria. Dentre as mudanças, a licença-maternidade foi reduzida de 180 para 120 dias, e o TST determinou ainda, desconto salarial referente a metade dos dias de greve e compensação nos demais dias.
Para o secretário-geral da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios Telégrafos e Similares), a decisão representa mais um ataque aos direitos da classe trabalhadora, e um retrocesso na categoria. Caso os trabalhadores mantenham a paralisação, está prevista a aplicação de multa de R$ 100 mil por dia às entidades representativas.
(Texto: Mariana Moreira)