As mudanças no visual do Parque das Nações Indígenas devem continuar em 2020. Agesul (Agência Estadual de Gestão e Empreendimentos) informou que as obras para consertar o gabião em volta do lago maior vão começar apenas em fevereiro de 2020, pois é necessário esperar acabar o período intenso de chuvas durante o mês de dezembro. Aproximadamente R$700 mil deve sem investidos para a reconstrução de toda a extensão do lago. Em função desta obra, o nível da água do lago deve permanecer baixo.
De acordo com a agência do Estado, além da espera do período chuvoso mais intenso, o processo burocrático da obra deve consumir um tempo até que a ordem de serviço seja iniciada. A licitação devem ser concluída em janeiro. Enquanto isso, o lago principal vai continuar com baixo nível de água por conta do rompimento em cima do gabião, que apresenta um desnível de 15 cm. A duração das obras será de aproximadamente seis meses, tempo necessário para ajustar toda a barragem que está danificada.
Novos deques
O Estado entregou na última quinta-feira (19) a reforma do conjunto de deques que leva até o lago principal do Parque das Nações Indígenas. São 160 metros de passarelas que passaram por revitalização.
Segundo o presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges, que visitou o local no dia, os deques nunca haviam recebido uma reforma. “Desde a construção do Parque das Nações, há mais de 15 anos, os deques nunca haviam passado por manutenção. Quando precisamos esvaziar o lago para as obras de desassoreamento, percebemos que algumas pilastras estavam comprometidas, a parte que ficava embaixo d’água havia se deteriorado. Além disso, toda a estrutura havia cedido, causando um desnível de 15 centímetros com a calçada. Os engenheiros avaliaram e concluíram que era melhor fazer tudo novo, e foi o que fizemos”, conta Borges.
Os novos deques estão sustentados em postes de eucalipto tratado, com estrutura de vigas e tablado de ripas. O custo da obra foi de R$ 109.368. O governo ainda pretende construir uma passarela de acesso até o monumento do Cavaleiro Guaicuru na segunda quinzena de janeiro.
(Texto: Thais Cintra)