A chuva que atingiu o Estado no início da semana ajudou amenizar a situação de incêndio na região do Pantanal em Mato Grosso do Sul. Na semana passada, conforme apresentado no balanço do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, os focos de incêndio se concentravam em três áreas, e, após as chuvas, ontem (19), o Pantanal tinha apenas sete focos de incêndio. Mas a previsão de uma massa de ar frio com geada preocupa por riscos de seca e novos focos de incêndios ocasionados por raios.
Segundo o comandante do 1º GBM (Grupamento de Bombeiros Militar), tenente-coronel Waldemir Moreira, o maior número de queimadas está concentrada no Estado vizinho e na divisa dos estados. “Mato Grosso está com 151 focos de incêndio, como não choveu na divisa, os focos que temos são nessa área, mas a equipe de militares estão fazendo os serviços de combate”, explicou. Moreira destaca que grande parte a chuva ajudou no controle das queimadas, mas a preocupação agora é com a previsão da nova frente fria. “A vegetação do Estado todo está seca, o tempo pode trazer chuva com raios e a previsão de geada pode secar ainda mais a vegetação, o que pode ocasionar incêndio em qualquer área,”, afirmou, destacando que os combatentes estão em alerta com novas situações.
Recorde de frio em agosto no Estado
Com a chegada da frente fria, as temperaturas devem cair no fim de semana. De acordo com o Cemtec-MS (Centro de Monitoramento do Tempo e Clima de Mato Grosso do Sul), o último inverno mais rigoroso no Estado ocorreu em 2013 quando foram registradas cinco temperaturas negativas ao longo do mês e houve registro de neve generalizada no sul do Brasil naquele ano. Neste mesmo ano, Mato Grosso do Sul teve a menor temperatura histórica de agosto, que ocorreu em Bela Vista. no dia 28, com registro de -2,5 °C.
(Texto: Dayane Medina)