Carreta no HCAA começa a atender nesta segunda-feira

A partir desta segunda-feira, o HCAA (Hospital de Câncer Alfredo Abrão), em parceria com o Sesc, vai começar os atendimentos de mamografia gratuita, na carreta Saúde da Mulher. As mamografias são para mulheres de 45 a 65 anos. O atendimento, neste ano, será estendido até novembro.

Devido à pandemia, a campanha de 2020 começou mais tarde, pois foram necessárias adaptações para cumprir os protocolos e as medidas de biossegurança. Além das medias preventivas como higienização das mãos, aferição de temperatura e uso de obrigatório de máscaras, haverá a redução do número de mamografias oferecidas. Serão 20 exames por dia.

A partir das 7h, serão distribuídas as senhas para mulheres que ainda não tenham realizado o exame neste ano. É necessário levar RG, CPF, cartão SUS e comprovante de residência.

Conforme a presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Magda Braz, não é necessário preparo. “Basta a pessoa ir até o hospital portando os documentos. Os resultados serão entregues após 15 dias úteis”, explicou.

Em caso de suspeita da doença, a paciente será encaminhada para checagem mais ampla e tratamento. Para garantir o acesso ao maior número de mulheres possível, a campanha será estendida até o mês de novembro.

Mesmo com uma redução de mais de 50% nos atendimentos do hospital por conta da pandemia, a Rede Feminina, que faz a parte social da unidade, não suspendeu as atividades. “Continuamos fazendo nossas doações de próteses, perucas, cestas básicas, atendendo todas as recomendações de segurança da OMS (Organização Mundial da Saúde)”, acrescentou.

Pandemia diminui em 50% atendimento de rastreamento do Hospital de Amor

O atendimento de rastreamento para diagnóstico de câncer de mama feito no Hospital de Amor em Campo Grande também foi reduzido por conta da pandemia. Os atendimentos que no ano passado foram em torno de 120 ao dia, hoje passaram para 60.

Segundo a enfermeira Glauciely do Nascimento Pereira, o que diminuiu não foi a procura pelo diagnostico e sim o rastreamento delas. Por conta da pandemia, os atendimentos tiveram que ser reduzidos, mantendo a segurança das pacientes.

“Em outubro do ano passado nosso rastreamento era de 120 pessoas, além dos atendimentos da base móvel que elevava para 180 atendimentos, mas, neste ano, devido à pandemia, não tivemos o atendimento da base e, no hospital, diminuímos esse número para 60”, explicou.

Desde ultrassom a biópsia, os exames são feitos no hospital, só em casos avançados que precisa de tratamento quimioterápico a paciente é encaminhada ao Hospital de Câncer Alfredo Abrão. Caso tenha condições pode ser encaminhada ao Hospital de Barretos em São Paulo. Confira outras notícias.

(Texto: Mariana Moreira)

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