A equipe de campo da Brigada Alto Pantanal, mantida pelo Instituo Homem Pantaneiro (IHP), realizou seis dias ininterruptos de combate a incêndios no Pantanal, na região do Paraguai-mirim, entre os dias 4 a 9. Nesse período, houve um combate para evitar que o fogo chegasse a uma escola rural, que tem 54 alunos. O Instituto Acaia, que administra a Escola Jatobazinho, precisou evacuar a unidade de ensino por questão de segurança e as aulas estão suspensas.
Agora, a partir do dia 13/6, a equipe de campo da Brigada Alto Pantanal prepara uma segunda etapa de ações nesse território do Pantanal, Paraguai-mirim, que fica distante 2h30 de Corumbá(MS), rio Paraguai acima.
O grupo precisou fazer reposição de EPIs e suprimentos em Corumbá para início dessa segunda etapa.
Essa nova etapa da ação envolve atuar em áreas onde o incêndio está intenso e envolve criar linhas de defesa para tentar reduzir a intensidade do fogo. Para fazer esse trabalho vai ser necessário ter apoio da comunidade para acessar locais, com uso de trator. Além disso, drone, embarcação e outros equipamentos vão ser necessários.
A área de combate está próxima de uma região que forma um corredor de biodiversidade no bioma, a Rede Amolar, onde há a presença de mais de uma centena de espécies, entre elas a onça-pintada, tamanduá-bandeira, ariranha, tatu-canastra.
A atuação da Brigada Alto Pantanal tem a parceria estratégica da Vbio, Celeo, ISA CTEEP e Funbio.
Além da Brigada Alto Pantanal, atuam diretamente contra os incêndios o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul e o Prevfogo/IBama.
Com informações da Assessoria de Comunicação IHP.
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