Após dois dias de treinamento a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) encerrou hoje (7), a capacitação técnica de dez representantes de nove países das Américas do Sul e Central para o diagnóstico laboratorial da nova variante do coronavírus, batizada de 2019-nCoV.
A iniciativa é resultado de articulação entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) para compartilhar experiências, fortalecer as capacidades diagnósticas nacionais e regionais, além de garantir que os países das Américas estejam preparados para responder à emergência sanitária com os mesmos protocolos de análise adotados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e já implementados no Brasil.
“Diante dos desafios de uma emergência, a cooperação internacional tem aqui uma base importante quando sabemos que não existe possibilidade de trabalhar que não seja de forma cooperativa internacionalmente. Até porque vivemos tempos de interdependência sanitária. De uma maneira mais simples: vírus não tem fronteira”, disse a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade. “É um novo vírus: não podemos superestimar nem subestimar esse quadro”.
Especialistas da Argentina, Bolívia, Colômbia, do Chile, Equador, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai participaram da oficina de detecção e diagnóstico laboratorial do novo coronavírus.
(Texto: Julisandy Ferreira com informações da Agência Brasil)