O conselheiro da Anatel, Moisés Queiroz Moreira, pediu vistas na análise da proposta final do edital do 5G na tarde desta segunda-feira (13). A reunião estava marcada para a última sexta (10), mas foi adiada a pedido do relator do processo, conselheiro Emmanoel Campelo de Souza Pereira, após alguns conflitos entre os dirigentes da agência.
“Não tivemos tempo hábil para endereçar melhor as providências a serem tomadas”, declarou Moisés, referindo-se às recomendações feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e das respostas que serão dadas pela agência reguladora.
“Estou comprometido com a celeridade, mas também com a prudência que se exige perante o maior edital da história da Anatel. Trarei meu voto o mais breve possível dependendo da celeridade com que eu receber as informações necessárias a respeito dos projetos do Ministério das Comunicações e demais informações internas necessárias para se efetuar os ajustes devidos”, afirmou.
Entre as principais vantagens do 5G, estão:
- Aumento da velocidade de transmissão de dados;
- Baixa latência (tempo mínimo entre o estímulo e a resposta da rede de telecomunicações);
- Maior quantidade de dispositivos conectados em uma determinada área e
- Maior quantidade de dados transmitidos por faixa de espectro eletromagnético.
Prazos
Houve divergências em relação à proposta apresentada pelo conselheiro e relator do edital, Emmanoel Campelo, que sugeriu manutenção dos prazos para ativação do 5G nas capitais em julho de 2022, ao contrário de recomendações do TCU para adiar para o fim do próximo ano.
Campelo sugeriu que fosse encurtado de 90 para 45 dias o prazo para criação da entidade que ficará a cargo da execução do projeto de conectividade nas escolas. Outro ponto, foi a reorganização de lotes da faixa de 26 Ghz. Este último ponto foi alvo de divergência do conselheiro Vicente Aquino. Fora Queiroz, os demais conselheiros não manifestaram seus votos.
A sessão permanece em andamento, até o momento e não foi discutido qual o prazo para retomada do processo de votação.