Empregados da CGT Eletrosul (Companhia de Geração e Transmissão de Energia Elétrica do Sul do Brasil) de Mato Grosso do Sul, subsidiária da Eletrobras (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.), confirmaram que aderiram à greve nacional por tempo indeterminado. A paralisação, que acontece por todo o Brasil desde o dia 17 de janeiro, marcará os eletricitários no Estado das cidades de Campo Grande, Dourados e Água Clara.
Após votação, que aconteceu no início da semana durante assembleia da Sinergia-MS (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia no Estado de MS), a adesão à greve foi iniciada somente no dia de hoje (27). Segundo os eletricitários do grupo, a paralisação é “contra o desrespeito da Eletrobras, que insiste na retirada de direitos dos trabalhadores”.
“Estamos enfrentando momentos difíceis nas subsidiárias da empresa em todo o país, com tentativas de retirada de direitos. A paralisação nacional é uma forma de mostrar a força e a união dos eletricitários que integram o grupo Eletrobras”, explica o presidente do Sinergia-MS, Elvio Vargas.
Entre as reivindicações, principalmente, a de sustentação do plano de saúde da empresa, nos moldes e custos anteriores. Ainda, restabelecimento do pagamento da complementação do auxílio-doença e respostas “diretas e objetivas” da Eletrobras sobre assuntos pertinentes aos seus funcionários.
Conforme a lei 7.783/89 (Lei de Greve), os serviços essenciais à população estão mantidos. Emergências e outras atividades estão sendo negociadas pelo comando da paralisação no Estado.