A determinação saiu na última segunda-feira (4) no Diário Oficial do município
“A história do prédio virou uma novela, foram inúmeros projetos, então, receber a notícia que finalmente isso aqui será revitalizado me deixa muito feliz, até chorei, passou um filme na minha cabeça. Moro aqui há 28 anos, é o local onde eu criei meus filhos e, agora, estamos muito próximos de escrever uma nova história para o bairro Amambaí”, desabafa Rosane Nely, síndica do prédio onde funcionava a rodoviária de Campo Grande.
Por enquanto, de acordo com o Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), a publicação tem a finalidade de “contratação de uma empresa especializada para elaboração de projetos básicos, executivo e complementares para requalificação da área pública da antiga rodoviária”.
A verba utilizada para contratação da empresa será de parte de um recurso que foi contratado por meio de um financiamento com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para o pagamento de despesas elegíveis do Programa de Desenvolvimento Integrado do Município de Campo Grande “Viva Campo Grande II”.
Ano que vem, completa dez anos que a rodoviária deixou de funcionar no prédio e, desde então, os moradores do bairro Amambaí, o mais antigo de Campo Grande, passaram a sofrer, principalmente com a invasão dos moradores de rua, usuários e até traficantes. Inclusive, a PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso Sul) tem realizado com frequência a operação Laburu, em referência ao nome do prédio, Heitor Eduardo Laburu, para tentar minimizar esse problema da região.
Com a revitalização do espaço, a síndica espera que o bairro volte a ter seus imóveis valorizados. “Espero que os empresários voltem a investir no prédio, que as pessoas que deixaram o bairro por conta dos problemas voltem a morar aqui, até porque, o bairro todo sofreu com a saída da rodoviária daqui e com os problemas os imoveis sofreram desvalorização, muitos locais estão abandonados”, assegurou.
(Texto: Rafaela Alves)