Reinaldo Azambuja e Marquinhos Trad enaltecem patriotismo do campo-grandense

Crédito: Divulgação
Sob um calor, de sensação térmica de 40ºC, a família campo-grandense lotou calçadas da Rua 13 de Maio, onde nesse ano foi realizado o desfile cívico militar do 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil. Presentes na solenidade, em que 5 mil pessoas desfilaram, por 29 instituições, o governador e o prefeito da Capital reforçaram o patriotismo dos 20 mil que compareceram ao evento – conforme esrtimativa da Defesa Civil.
“O amor á pátria, as cores verde e amarelo, têm que ser preservados, pois a defesa da pátria é um dever de todos, o desfile simboliza isso”, destacou Reinaldo. Já Marquinhos enalteceu a importância do sentimento de cidadania para a construção do país. “Se cada um tiver compromisso com seu país, seu Estado e município, você terá um país melhor e cada vez mais independente e forte. A construção da cidadania de um país é feita pelos seus moradores”, falou o prefeito que repercutiu ainda sobre o processo de “gentrificação” do Centro de Campo Grande, processo com largada feita pelo Poder Público e que possui viés transformador da ocupação de espaços municipal.
“Enfrentar com uma política efetiva os vazios urbanos e principalmente integrar as ações. O Reviva deve oferecer um novo tempo para essa área de Campo Grande, que possui valor histórico, e certamente aumentará a sua importância econômica. A gentrificação, termo técnico que significa essa mudança, é algo pouco conhecido pelas pessoas, mas trata-se de um fenômeno com ocorrência em muitos lugares. Não só com a iniciativa do Poder Público, como aqui. Em São Paulo, a iniciativa privada já atua nesse sentido também”, citou o chefe do Executivo Municipal, quando a entrega da obra mais emblemática do seu mandato, com previsão para inauguração na última semana de novembro.

Crédito: Nilson Figueiredo
Tradição de marcha pela data e comoção pela pátria
Desfilaram integrantes de 8 escolas públicas, entre municipais e estaduais, e uma escola particular, diversas instituições, associações e militares do Exército Brasileiro, da Marinha do Brasil, da Força Aérea Brasileira e Órgãos de Segurança Pública, como Polícia Militar e Civil.
Entre as pessoas que estavam prestigiando o desfile, a reportagem ouviu Bruna Lopes, de 30 anos, que estava com pelo menos 10 pessoas da família. Segundo ela, assistir o desfile é uma tradição que passou de mãe pra filha. “Minha mãe me trazia e agora trago meu filho e sobrinhos. Acredito que patriotismo, não está ligado à politica e sim em ter amor pelo país quem que vive”, explicou.
O senhor Amilsson de Abreu, de 74 anos, saiu de Sidrolândia, distante 64 quilômetros de Campo Grande, para prestigiar o desfile. Ele veio sozinho e afirmou ter mias de 20 anos que não participava do evento. “Me considero super patriota, amo o país que vivo, então nada mais justo do que vir de Sidrolândia assistir a marcha”, ressaltou.
O desfile contou ainda com o “Grito dos Excluídos”, que reivindicavam contra a privatização e cortes nas verbas para educação. Inclusive, os manifestantes invadiram a via no cruzamento da Rua 13 de maio com a rua Marechal Cândido Mariano Rondon, atrapalhando o andamento do desfile que ficou paralisado por 10 minutos, até que guardas municipais conseguiram conter o grupo e colocá-los de volta atrás da grade de segurança. (Texto: Rafaela Alves e Thais Cintra, com participação de Danilo Galvão)
Mandaram ver nessa, bem explicado.